Vimos na matéria anterior os tipos de sprints. Vamos agora abordar alguns pontos sobre o treinamento para aprimorar o sprint final em corridas de resistência.
Primeiramente devemos ter consciência que um grande velocista deve ter características de velocista, digo geneticamente. Mas um treinamento correto e individual irá estimular a melhora do sprint em qualquer atleta.
O atleta que quer chegar no final de uma corrida de rua e conseguir ainda grande explosão na chegada precisa ter algumas características bem treinadas. Primeiro boa resistência para que ele chegue o menos desgastado possível ao final da prova. E para conseguir um bom sprint ele deve ter força, explosão e velocidade.
Força de explosão é capacidades que o sistema neuromuscular tem de superar resistências com a maior velocidade de contração possível (Harre,1976).
Força de resistência é a capacidade de resistir a fadiga do organismo em caso de performance de força de longa duração. (Harre, 1976)
O treinamento dessas capacidades é complexo e exige planejamento para que seja bem explorado. A força máxima é trabalhada na sala de musculação, a explosão na musculação e na bicicleta com treinos específicos, e a velocidade na bicicleta.
Cada capacidade dessas tem enorme importância para o aprimoramento do sprint bem como a conciliação com o treino de resistência. O planejamento correto e individual é o melhor caminho para fazer com que esse trabalho tenha resultados significativos.
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