Para a realização de atividades que requerem um longo tempo de execução, caso das corridas de fundo no Atletismo e Ciclismo de Resistência, a qualidade física principal a ser desenvolvida pelo atleta é a resistência aeróbia, ou endurance cardiorrespiratória.
Entretanto, na metodologia de treinamento do atleta fundista, a resistência aeróbia não deve ser desenvolvida apenas através da realização de percursos longos, os métodos de treinamento devem ser variados, observando-se a aplicação pedagógica de cada um deles, conforme o estágio de desenvolvimento individual do atleta e, ainda, de acordo com os objetivos da periodização dos ciclos de trabalho.
Assim sendo, para melhorar o resultado competitivo do atleta, não somente a capacidade cardiorrespiratória deve ser desenvolvida e aprimorada, mas a força muscular irá constituir-se num fator que, se devidamente explorado, permitirá ao atleta um nível de resistência superior ao de seus adversários.
Para o desenvolvimento da força muscular específica do atleta, utilizamo-nos de meios e métodos de treinamento que visem o desenvolvimento da resistência de força.
A resistência de força pode ser definida como a capacidade do atleta em executar um número elevadíssimo de contrações musculares em ritmo constante e durante um longo tempo, resistindo á fadiga.
O treinamento da resistência de força provocará nos músculos adaptações funcionais e morfológicas específicas para o trabalho de longa duração, como o aumento das reservas energéticas, economia de movimento e força.
No ciclismo, torna-se mais importante ainda o treinamento de força e resistência de força, uma vez que nas competições, os momentos decisivos em alta intensidade é onde a força ou resistência de força leva um atleta a se manter ou sobrar do pelotão. A Resistência de força leva um atleta a resistir a intensidade no final de uma prova conseguindo ainda imprimir força nos metros finais.
Claro que o treinamento deve ser focado em uma série de capacidades, mas a força e resistência de força tem sido deixada de lado por muitos e é a falta dela que pode estar tirando o atleta do pelotão no meio da prova ou deixando de fora dos sprints.
No vídeo é mostrado uma de várias opões de treinamento de resistência de força muscular.
Bons treinos e lembrem-se de sempre buscar uma ajuda profissional.
ricardo Alcici
Ricardo, AMEI o seu blog.
ResponderExcluirTambém era ciclista, gostava de velocidade, e fico feliz em ver pessoas como você estudando sobre treinamento e melhorando ainda mais o nível do nosso esporte no Brasil.
Assim como você também, sou professora de Educação Física e me ligo muito em treinamento.
Sucesso na nova equipe.
Beijão,
Obrigado Marcela. Realmente faço por paixão e com um sonho de ver dias melhores para o esporte brasileiro. Abraços
ResponderExcluirOla Ricardo sou Professor de Educação Física tambem, gostaria de saber se for possivel, qual a porcentagem da sobrecarga que o atleta\individuo levantou? e o porque desses 3 exercicios ?
ResponderExcluiragradeço desde ja
Professor Vinicius Neves.