Dentre os fatores que podem afetar a performance no ciclismo, a aerodinâmica tem uma grande contribuição e vem sendo alvo do crescente avanço tecnológico em que vivemos.
Basicamente, a resistência aerodinâmica imposta ao movimento de um ciclista pode ser melhorada através de três variáveis: posição do ciclista enquanto pedala; dimensões e formato do quadro da bicicleta e modelos de rodas utilizadas (GREENWELL et al., 1995). Diversos estudos têm sido efetuados com o intuito de quantificação dos ganhos que os equipamentos aerodinâmicos podem causar.
McCOLE et al. (1990) estudaram o efeito de equipamentos aerodinâmicos sobre o gasto energético no ciclismo. Estes autores se interessaram especialmente pelas rodas e quadros aerodinâmicos e encontraram que um ciclista pedalando a 40 km.h é capaz de reduzir o gasto energético em 7 % pedalando com um quadro aerodinâmico, rodas fechadas, sendo a dianteira de menor diâmetro e guidão clip. Estes mesmos autores encontraram uma redução de aproximadamente 2-4 % no gasto energético quando utilizado outro tipo de roda aerodinâmica em relação às rodas tradicionais. Estas porcentagens são extremamente importantes, já que muitas vezes, a diferença entre o primeiro e o último colocado em provas de pista, por exemplo, é de 1-2 %.
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